sábado, 12 de outubro de 2013

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Não preciso de palavras falsas que exaltam o meu ego e massageiam a minha alma;
Não preciso de cumprimento e sorriso forçados, momentâneos;
Não preciso ser notada por ter feito algo grandioso, pomposo de grande valia e admiração;
Não preciso estar rodeada de pessoas e me sentir só;
Não preciso ouvir um ''te amo'' de alguém que está no ápice da carência dizendo que ama todo mundo;
Não preciso mendigar um abraço quando estou triste ou angustiada;
Não preciso de elogios vazios que, em três minutos elevem a minha autoestima mas que, em três segundos levem-na ao declínio. Preciso do oposto, do inverso de tudo isso!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

◘ Desabando em meu Desabafo... ◘

Decepção é a palavra. De todas as coisas que eu  senti, de todos os conflitos que eu já passei, com certeza a maior decepção - até agora, pois provavelmente haverá muitas pela frente, está sendo esta da ''minha melhor amiga''. Quisera eu poder evitar, não há como prever. Não há prevenção para decepção. Parece que a única coisa que me resta é chorar, chorar.. e chorar. Passei a não acreditar mais nas pessoas mesmo naquelas que são aparentemente muito confiáveis. Agora desconfio de tudo. Dificilmente confiarei novamente em algumas pessoas. Sou do tipo que, confia até certo ponto, ou melhor, até o segundo voto. Partiu para o terceiro e este 'voto' de confiança for quebrado, ele jamais será restaurado.
Pode até ser confundindo com trauma, até acho que é. Mas, de uma coisa eu tenho certeza.. não confio mais naquela que eu julgava ser a minha melhor amiga, confidente. Aquela concedida por Deus para ser minha irmã e parceira nos momentos difíceis. Confiança perdida. Essa decepção foi a gota d'água.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Dura (in)percepção.

Depois de muito tempo, pude entender o quanto as pessoas são insensíveis,. 
Percebem apenas aquilo que lhe é claramente exposto ou ''esfregado'' na cara. Não percebe a tristeza que muitas vezes existe por trás de um sorriso, nem a alegria que muitas vezes - quase sempre, existe por trás de uma lágrima.
Às vezes, o silêncio grita dentro da alma, e é claramente perceptível, basta olhar e poderá ser compreendido. Muitas vezes não falamos o que  sentimos e nos calamos diante de um turbilhão de emoções que aflora dentro de nós. Às vezes somos desacreditados por não demonstramos, chegam a dizer que não sentimos nada e que somos frios e sem coração. No entanto, quando nos manisfestamos, somos tidos como hipócritas que pregam o que não vivem, falam o que não sentem. Mal sabem que o falar - para aquele que muito silencia, é uma 'válvula de escape', um desabafo inexplicável entendido apenas por quem sente o mesmo.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

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Tem coisas que você não consegue explicar.
Tem coisas que a gente precisa duvidar.
Tem coisa que nunca será dita.
Tem sensação que nunca mais será sentida.
Tem amor que nunca será correspondido.
Tem olhar que nunca será entendido.
Tem beijo que nunca será dado nem recebido.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Srª DúVida...

O que há de mais constante em minha via é a cruel e dolorosa dúvida.
Retorce minh'alma, domina meus pensamentos, tira meu sono... Cruel.
E como diz o trecho do conto de Clarice Lispector - História de coisa: mas eu duvido da minha própria dúvida - e não sei mais o que é coisa e o que é eu diante da coisa.
Queria que as respostas expulsassem estas dúvidas, clareando, refletindo certeza
convicção. Indubitável é a tua presença em minha vida. Indubitável é a minha vontade de abandoná-la, deixá-la de lado.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Meus sonhos dizem tanto e eu não ouço nada.

Tenho sonhos estranhos. Sonho com pessoas que mal conheço. Sonho com pessoas que, aparentemente nem gostam de mim. O interessante, é que, no final, tudo tem um ''significado''. Uma razão. Significado e razão essas que só são entendidas depois de um longo, longo tempo. E com esse tempo passo a compreender os outros e a mim mesma. Parece esquisito, mas, ás vezes, para entender a si mesmo, é preciso entender os outros, mesmo que cause um conflito interno quase interminável.